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Frieiras

Frieiras

A chegada dos dias mais frios, para algumas pessoas, significa também o surgimento de frieiras. Aprenda a identificar, prevenir e minimizar o desconforto destas lesões neste artigo.

O que são frieiras?

As frieiras são uma reação anormal na pele resultante da ação do frio sobre os vasos sanguíneos superficiais, que atingem as partes do corpo mais expostas ao frio e humidade, como os pés, as mãos, o nariz e as orelhas. Podem também aparecer, embora com menos frequência, nos cotovelos, nos joelhos e nas partes inferiores das pernas. 

 

Esta condição manifesta-se como uma inflamação dolorosa na pele, que fica branca, fria, inchada, vermelha insensível e com prurido. Em casos mais intensos, podem levar à formação de bolhas e dar origem a feridas. Apesar desta doença não ser grave, pode demonstrar-se bastante incomodativa.

 

As pessoas que sofrem de frieiras possuem uma dificuldade fisiológica em manter a temperatura corporal das zonas expostas, devido a alterações nos pequenos vasos sanguíneos superficiais, que se contraem e apertam excessivamente. Esta ação não permitem a normal circulação do sangue até às extremidades para que a pele aqueça.

 

As frieiras afetam muitas pessoas, em particular as mulheres, os mais jovens e os idosos. Na sua origem parecem intervir fatores genéticos, hormonais e problemas circulatórios.

 

As condições climatéricas típicas dos meses de inverno são fatores desencadeantes e agravantes e, por isso, é mais comum que esta doença apareça nas regiões do país ou em épocas de temperaturas mais baixas e de maior humidade.

Sintomas comuns das frieiras

As frieiras trazem sintomas bastante característicos e desconfortáveis, tais como:

  • Pele fria, dormente, dura, branca ou pálida, por vezes, azulada ou púrpura;
  • Vermelhidão;
  • Bolhas;
  • Inchaço;
  • Prurido, por vezes intenso;
  • Dor intensa e/ou sensação de queimadura;
  • Úlceras ou pequenas lesões.

Fatores de risco das frieiras

A exposição ao frio e uma circulação sanguínea insuficiente são os principais fatores na origem das frieiras, no entanto, existem outros que podem aumentar o risco de vir a desenvolver esta inflação na pele. São eles:

  • Os antecedentes familiares, assim como alguns problemas de saúde, como a má circulação;
  • Doenças autoimunes, anemia ou portadores da síndrome de Raynaud;
  • Usar peças de roupa e sapatos muito justos ou que não protegem do frio e da humidade;
  • Peso abaixo do recomendado para a estatura corporal; 
  • Viver num local com clima frio, húmido e ventoso;
  • Lavar muitas vezes as mãos com água fria, mexer em gelo ou produtos congelados;
  • Diferenças acentuadas de temperatura;
  • Fumar e/ou beber álcool, que causam a vasoconstrição periférica
  • Doenças que dificultem a perceção da temperatura da pele ou que interfiram na resposta ao frio, como a diabetes.

O que fazer para prevenir as frieiras?

No que respeita as frieiras a melhor estratégia é a prevenção, através de ações como:

  • Reduzir a exposição da pele ao frio e humidade; 
  • Usar vestuário que garanta a manutenção da temperatura corporal adequada e que cubra as zonas mais expostas;
  • Usar calçado que mantém e pele seca e quente.

Como minimizar o desconforto causado pelas frieiras?

As frieiras podem tornar-se difíceis de tratar e podem persistir durante várias semanas. Por norma, curam-se por si só, apenas com o recurso às medidas preventivas. 

No entanto, o seu desconforto e recuperação podem ser agilizados ao adotar algumas das seguintes práticas:

  • Hidratar e proteger bem a pele;
  • Evitar fumar e consumir alimentos com cafeína, já que estas substâncias contribuem para a constrição dos vasos sanguíneos;
  • Ingerir bastante água;
  • Fazer uma alimentação saudável e evitar alimentos com açúcar, que potenciam a inflamação;
  • Praticar exercício físico com regularidade.

Que tratamentos existem?

Para além dos cuidados gerais mencionados e em casos mais graves, o tratamento das frieiras pode incluir a prescrição de fármacos com ação vasodilatadora. Este tipo de medicação apenas deve ser utilizada por indicação médica e em casos em que os cuidados diários não aliviam os sintomas.

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