Os suplementos vitamínicos permitem compensar carências nutricionais que ocorrem em casos específicos. No entanto, torna-se fundamental uma avaliação pormenorizada e uma abordagem individual quanto à necessidade de suplementação, que deverão ser sempre realizadas em articulação com o médico e/ou nutricionista, para garantir a qualidade de vida e bem-estar do utente.
Os suplementos vitamínicos são preparados de nutrientes disponibilizados sob a forma de pastilha, pó ou xarope e tomados como complementos à alimentação. Em Portugal, são produtos de venda livre.
As vitaminas e minerais são micronutrientes, isto é, nutrientes que, apesar de não fornecerem energia, têm funções específicas indispensáveis ao bom funcionamento do organismo, segundo define a Associação Portuguesa de Nutricionistas.
Enquanto as vitaminas atuam como reguladores das proteínas, dos hidratos de carbono e do metabolismo das gorduras, os minerais, atuando juntamente com as enzimas, são fundamentais para o metabolismo energético.
Nem todas as pessoas precisam de tomar suplementos de vitaminas. Na verdade, a maioria das pessoas não precisa tomar suplementos de vitaminas, podendo obter todas as vitaminas e minerais de que precisa através de uma dieta saudável e equilibrada.
Eis alguns exemplos para quem é necessária a suplementação de vitaminas:
Está comprovado de que as gestantes têm benefício na suplementação de ácido fólico e ferro, pois ajudam a diminuir o risco de má formação fetal e de anemia, respetivamente.
As pessoas com mais de 60 anos devem tomar suplementos não pela idade, mas sim devido a uma maior prevalência de doenças e de uso de medicação que afetam a absorção vitamínica e também devido a uma menor exposição solar.
As pessoas que sofrem de doenças intestinais, que passaram por cirurgias para tratar a obesidade ou que sofrem de problemas nutricionais devido a hábitos de vida, como o alcoolismo ou dietas muito restritas, merecem uma atenção especial e podem ter carência de diversos minerais e vitaminas.
As pessoas que sofrem de hepatite gordurosa (a inflamação causada pela “gordura no fígado”) podem beneficiar com a suplementação de vitamina E.
Embora a prática de atividade física possa aumentar a necessidade de algumas vitaminas e minerais, segundo o ACSM — American College of Sports Medicine, a generalidade das pessoas pode obter a dose necessária através de uma alimentação variada e equilibrada — o que, no caso português, corresponde a respeitar as indicações da Roda dos Alimentos.
Apenas quem adota, de forma prolongada, uma dieta de baixo aporte energético, está em risco de desenvolver uma deficiência nutricional de vitaminas e/ou minerais, podendo beneficiar da toma de suplementos vitamínicos.
As preocupações sobre a adequação nutricional da dieta devem ser avaliadas por um dietista ou nutricionista credenciado e experiente em aconselhamento de atletas e/ou um especialista de medicina desportiva.
É desaconselhada a toma de doses elevadas de vitaminas e minerais, devido à potencial toxicidade e às potenciais interações adversas entre nutrientes.
Pessoas fisicamente ativas que usam suplementos vitamínicos e minerais de forma intermitente e como prevenção devem usar produtos que não excedam as Doses Diárias Recomendadas (DDR) de nutrientes essenciais.
Terminamos este artigo dando a mesma ressalva que demos no início: é fundamental uma avaliação pormenorizada e uma abordagem individual quanto à necessidade de suplementação, que deverão ser sempre articuladas com o médico e/ou nutricionista, para garantir a qualidade de vida e bem-estar do utente.
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“Autorizado a disponibilizar medicamentos não sugeitos a receita médica através da internet pelo Infarmed, I.P.”
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